Assim como fiz em minha ultima coluna, direcionarei meu texto a algo de gosto pessoal. O Metal Open Air (festival de Metal que ocorreu, ou ocorreria, em São Luiz) e o meu time de coração, o Flamengo.
Fracasso no Palco.
Em primeiríssimo lugar, parabéns ao público que esteve presente no tão falado MOA. Estes sim foram as grandes estrelas do festival. Eu sei muito bem que não é fácil encarar a maratona de um show de Rock, imagina um festival com várias bandas e muitas horas em filas e depois em pé para conferir os conjuntos. Isso sem falar em valores de ingressos e despesas com comida. E outra coisa: por que essa merda foi parar em São Luiz do Maranhão? O que existe nesse lugar? São Paulo seria naturalmente o estado mais preparado para a realização de um evento como este, que tinha em seu cast bandas como o Megadeth, Blind Guardian, Anthrax e o Rock and Roll All Star Band, liderado por Gene Simmons (Kiss) e que também contava com que já passaram pelo Guns ‘n’ Roses, Skid Row, entre outros. Falta de estrutura, pouca verba, furtos e equipamentos ruins foram as desculpas descritas pelos organizadores em cartas abertas à mídia, mas existe um forte boato de que o fracasso do evento se deu por causa de uma briga entre a Lamparina Produções e a Negri Concerts, a duas grandes realizadoras por trás das cortinas. E vale lembrar que eu nunca ouvi falar nessas porcarias de empresas, que provavelmente devem estar acostumadas a realizar shows de gente como Luan Santana, Gustavo Lima, e outras coisas do tipo. Como disse no começo do texto, parabéns ao público headbanger! Parabéns por mostrar mais uma vez o quanto são civilizados e conscientes, mantendo um clima de união e respeito ao local e as pessoas que trabalhavam durante o cancelamento do MOA. Não houve qualquer relato de tumulto ou quebra-quebra. E ainda continuam achando que um fã de música pesada é um maluco drogado. Ah se algo assim tivesse acontecido num festival de pagode ou funk...
Fracasso no campo.
A gente até tenta ser imparcial, mas quando o coração fala mais alto não dá pra se segurar. Esse primeiro semestre já foi pro buraco e ter que assistir uma final de carioca sem meu menguinho, além da libertadores, onde Ronaldinho, Vágner Love e Cia. foram eliminados da maneira mais vergonhosa, é doloroso. Para um time da grandeza do Flamengo, que tem uma folha salarial caríssima e que tem no elenco jogadores campeões pela seleção brasileira, chegar as finais de qualquer competição é no mínimo uma obrigação, porém, assim como aconteceu em 2010, um ano depois da maior conquista do Fla em muitos anos, o Brasileirão de 2009, a turma da gávea dá um show de incompetência, tanto dentro quanto fora de campo. A diretoria continua jogando dinheiro e tempo no lixo com contratações ruins, nunca acerta os salários e se perde quando o melhor do time se impõe e não respeita os limites. Patrícia Amorim, acho que já está na hora de ceder a cadeira de presidente e sair enquanto o time apenas foi sendo eliminado dos torneios que disputou, porque se o time afundar no brasileiro e ser rebaixado... Prefiro nem imaginar algo assim. Patrícia, você está fazendo a mesma coisa que fazia em seus tempos de nadadora, ou seja, nada.
Por Mick Michael